Pintura à óleo: Amoreira no outono, de Vicent Van Gogh (1889).
Dentro
de nós, corre uma fonte
Água
que sacia o solo,
O
pomar de frutas fragrantes...
Que
rega o riacho rente.
As
melancias, abundantes
As
mangas, degustantes,
Cheias
da água que alimenta,
Que
as esperanças, sustenta.
Mas
esqueci de cuidar
Do
meu pomar...
Foi
a própria lida...
As
cobranças da vida.
Mas
fui em quem esqueci.
E
veja... Secou-se o riacho
Que
enchia meu interior.
Murchou-se
a força
Do
meu pomar.
Paro-me.
Paro-me...
Venha
Água, limpidez.
Cure
essas rachaduras outra vez...
Lucas Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário