Quando
criança, eu vinha vê-las,
Cada
pontinho de luz distante.
E
imaginava, que poder brilhante,
O
de Deus ao acendê-las!
Os
piscares do momento,
Me
eram encantamento...
Já
entendia que na verdade,
Elas
eram grandiosidade.
Porque
distantes, pequeninas...
Como
eu aqui nessa terra
Porque
pequenas, mais visíveis
Sem
um fulgor que nos encerra.
Veja!
Acima há tanto espaço…
E
todas elas presas,
Fixas
e sempre acesas,
Sem
perder o compasso…
E
com elas eu falava,
E
dava a elas a palavra,
Sentindo
a liberdade…
Das
ideias desveladas.
Fiz
então a confirmação,
Do
que de Olavo Billac foi lido:
“Amai
para entende-las!
Pois
só quem ama pode ter ouvido
Capaz
de ouvir e entender as estrelas.”
Lucas
Costa